
O que vejo, sorrateira?
Nova aurora, alvissareira?
Abra os braços, mostre os traços!
Tire os trapos, mostre inteira!
-
-
Mas que encanto e formosura,
resplandece no convés!
Este vento de candura,
Bem merece a nota dez.
O que faz com minhas velas?
A boreste, e a bombordo?
Duas asas com elas?
Bem, com isso concordo.
Troquemos, então, de ondas,
dos mares, às siderais.
Vá que por lá se esconda,
senão o caminho nos traz.
O brilho de nossas estrelas,
estou ansioso em revê-las,
sei, não se apagam, jamais.
-
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário