Confesso a mais completa dependência!
Durmo mal, não consigo esquecer.
Sinto muito, demais a sua ausência.
Sem você nada vige; só sofrer.
O que faz um solitário, mero atômico?
Sequer molécula é capaz dele compor.
Abatido, sofrido, até atônito,
E neste inverno só lhe resta o cobertor!
Se ela não se fosse ele seria mais feliz.
Teria um despertar bem diferente.
Sonhos passeiam, como ele nunca quis.
Que faz o frio na carência do caliente?
O ritmo do relógio vacilando...
O bioritmo lá se vai na arritmia.
A mente voa e assim anda vagando,
levando junto a tirana agonia.
Com aquele corpo tinha a química ideal.
De que modo vai compor outro composto?
Quem sabe Deus para livrá-lo desse mal?
Coloca a manta, reza em samba, tango, e fado.
Nada adianta. Julho passa pro passado.
Então espera ser presente do agosto
pra ter de novo aquele rosto do seu lado.
Durmo mal, não consigo esquecer.
Sinto muito, demais a sua ausência.
Sem você nada vige; só sofrer.
O que faz um solitário, mero atômico?
Sequer molécula é capaz dele compor.
Abatido, sofrido, até atônito,
E neste inverno só lhe resta o cobertor!
Se ela não se fosse ele seria mais feliz.
Teria um despertar bem diferente.
Sonhos passeiam, como ele nunca quis.
Que faz o frio na carência do caliente?
O ritmo do relógio vacilando...
O bioritmo lá se vai na arritmia.
A mente voa e assim anda vagando,
levando junto a tirana agonia.
Com aquele corpo tinha a química ideal.
De que modo vai compor outro composto?
Quem sabe Deus para livrá-lo desse mal?
Coloca a manta, reza em samba, tango, e fado.
Nada adianta. Julho passa pro passado.
Então espera ser presente do agosto
pra ter de novo aquele rosto do seu lado.
Um comentário:
Interessante o texto.
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