O amor não pode ser justo. Ele não requer compensações, muito menos punições. Não é suscetível de ser medido; desse modo, não pode ser pesado. Não lhe cabem transações. Jamais pode ser cobrado, conquanto impróprio ao cálculo. Não se trata de troca, mas de doação, se quiser. Nenhum amor é igual a outro. É a desigualdade – não a igualdade – a condição natural da humanidade. Uns e outros são incomparáveis. Não há parâmetro.
A rigor o amor não é prudente; tampouco racional. Ele até pode ser cego; mas depende de relação mais ou menos intrincada. É relativo; portanto, injusto.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
A injustiça do amor
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