sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Há 40

John Lennon & Yoko Ono, com
Pierre Elliott Trudeau, Premier do Canadá*
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O CAPITÃO do Beatle's Team possuia inegável talento, e cadenciava a marcha dos batedores. Ao conduzir o 968 na Califórnia, a do poente no horizonte, todavia, pagou o preço mais alto que a vida pode cobrar.
Lennon trocou o amor individual, pelo povo oriental. Yoko representa aquela sofrida, mas honrada gente. Sua fisionomia crepuscular viera das bandas do Vietnam; ela, ainda por cima, da nacionalidade que destruiu Pearl Harbor. Desarmada, a malvada agora queria invadir os EUA com seus automotivos budistas. Que Nação insolente!
The Beatles tinham voltado da Índia. Na profunda experiência mística, cambiou o pioneiro paradigma. St. Peppers tocou o trombone: Here comes the Sun. Lennon olhou ao Sol Nascente, e se meteu na confusão.
Kennedy, vacilante com a guerra, levara seu balaço. Luther King também. O pacifismo era subversivo.
O agente 068 levou nosso querido beatle. A estória rotula o algoz de Nova York: esquizofrênico juvenil. Como Lee Oswald, nada tinha a ver com sua vítima. Só com os mandantes.
Fica uma dor sem fim, uma saudade assim. Não se cala Imagine. Jealous Guy. Give Peace a Chance, hino daquele magnífico movimento, tornou-se o estribilho da civilização.
The Beatles eram mais famosos do que Jesus. She love's you por todo canto se ouviu.
Nenhum canto adianta. Megalomaníacos se sobrepõem a nossa espécie. O sinal continua fechado para nós, que somos jovens... já há quarenta anos.

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