sábado, 22 de novembro de 2008
Amiga
Nuvem! Vem cá!
Dá-me uma carona!
Leve-me até lá,
na casa daquela matrona.
.
Mas vais correr atrás?
E logo daquela mala?
Pense um pouco, meu bom rapaz!
Não há sacrifício que valha.
Não me diga, nuvenzinha!
Ela levou meu bracelete!
Fez-se bem de mansinha,
e se mandou como um foguete!
Pois então, notícia dada.
Ela jaz, abraçada no brilhante.
Enfeitiçada, levou adiante,
até sua última morada.
Então, faço novo pedido.
Dê-me a carona ao cemitério.
Já estou por demais sofrido.
Do bracelete depende o império.
Está bem, mas vai se mudar de uma vez.
Não vê que o ouro, como luz à maripôsa, só tonteia?
Em seguida vem o tombo, em nada cortês.
Quer de novo a companhia da feia?
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