-
Sorrateiro, na manjedoura
Sem alarde, como convinha,
nascia imorredoura
esperança tudo continha.
Os homens se preocupavam
em buscar o alimento.
De tacape atacavam
qualquer coisa no relento.
-
As mulheres se enfeitavam
Para merecerem comer.
Ensimesmadas ficavam,
sem sentido de viver.
As crianças sempre curiosas
com tudo, e tudo encantava.
Contudo ficavam furiosas,
e das coisas logo se enjoavam.
O colégio ministrava a matéria.
Nas férias tinha jogo de bola.
No entanto ninguém dava bola,
ao que nada tem de quimera.
Matéria é o que mais tem
Neste mundo abundante sem fim.
Sem vida, contudo é o fim.
Matéria não adianta a ninguém.
3 comentários:
Parabéns prá você,
Nesta data querida,
Muitas felicidades,
Muitos anos de vidaaa!!!!
Que hoje seja o início de um novo ano bom e doce prá você!
beijo, Nana
Ora, isso sim é que é presente!
Muito grato ao minuano.
Já deixou-me bem contente
nesta passagem de ano.
Além de propor um número diferente de dimensões adicionais, é possível também imaginar outras formas para essas novas dimensões. (...) Aqui também, o requisito essencial é que todas essas dimensões tenham uma extensão espacial menor do que a menor das escalas que possamos sondar, uma vez que nenhuma experiência até aqui revelou a sua existência.
- Greene B. O universo elegante: supercordas, dimensões ocultas e a busca da teoria definitiva. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. p.224.
Postar um comentário