sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Bobagens

Qual a programação do dia?
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O que resta ao pobre velho, senão rir de sua mazela?
Aonde lhe cabe ir, se Noel não habita na Lapônia?
Onde haverá a cidadela,
Capaz de aplacar tanta insônia?

Ei, adiante, uma praia deserta!
Um lugar de brilhar o poeta.
Melhor que não haja ninguém!
Ouvir bobagens a nenhuma gente convém.

Para morrer se vai o elefante
de volta a sua origem.
Pra renascer lá vai o errante,
errado pela vertigem.

Eis a vida em paradoxo.
Quando se é ortodoxo,
Tudo se vê entortado.
Menos o próprio rabo.

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