domingo, 14 de novembro de 2010

Sem vergonha


Oh  formosa Luzia,
distinta  na escuridão...
Pra quem tudo alumia,
o destino é a solidão

De que vale tanto brilhar
se o próximo não lhe tem amor?
É o escuro que vem a calhar
ao gato pardo,  fiel cruzador.


Apaga a luz, Luzia perdida!
A clareza acorda quem sonha.
Quem deseja pelo amor ser mordida
mantém  escondida a vergonha.


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