No interior da Panair reencarnada
se alojava surpreendente maravilha.
Bem no meio das asas coloradas,
botoes azuis balizavam nova trilha.
Negra moldura, e com shape relevante,
guardava a tela de uma tez de porcelana.
No entremeio emanava dos diamantes
forte brilhante, muito mais que mera chama.
Foi dessas coisas, obra e tanto do acaso.
Calou-lhe fundo, tal qual marca de ferreiro.
No fim da viagem, quando desceram no raso,
ela ao sertao, ele à neve, mas faceiro.
O complemento ficou bem delineado.
À chama forte convém arrefecimento.
Um novo encontro foi o saldo programado.
Breve futuro ao resgate do momento.
Um comentário:
Muita sensibilidade o texto; estava inspirado mesmo quando escreveu. Parabéns pelo talento de tornar, com as palavras, um encontro ao acaso (ou como queira, destinado)em momento de bela poesia!
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