Na arena ingressou belo touro:
negro, imbatível, esguio.
Todos queriam seu couro,
para saírem do fastio.
O encarregado algoz,
vestido do mais brilhante,
provocou-lhe, em alta voz,
e o miúra se veio por diante.
Não esperava o animal
o que continha o alarde.
Nao era nenhum desleal.
E o bailarino? Mero covarde.
Não tinha escolha o coitado.
Nascera para morrer.
No piso ora pingado,
restou-lhe desfalecer.
Implorou quase de joelhos
pelo fatídico golpe.
Por trás do pano vermelho
veio a espada da morte.
A arena saudou o toureiro
pelo feito apreciado valente.
Devia premiar o ferreiro,
que moldou a espada do ente.
,
negro, imbatível, esguio.
Todos queriam seu couro,
para saírem do fastio.
O encarregado algoz,
vestido do mais brilhante,
provocou-lhe, em alta voz,
e o miúra se veio por diante.
Não esperava o animal
o que continha o alarde.
Nao era nenhum desleal.
E o bailarino? Mero covarde.
Não tinha escolha o coitado.
Nascera para morrer.
No piso ora pingado,
restou-lhe desfalecer.
Implorou quase de joelhos
pelo fatídico golpe.
Por trás do pano vermelho
veio a espada da morte.
A arena saudou o toureiro
pelo feito apreciado valente.
Devia premiar o ferreiro,
que moldou a espada do ente.
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