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O mundo veio, e com ele a sorte alada,
Pra onde é que foste, onde pisaram teus pés?
Escurraçada, humilhada, saqueada,
não cansou? O que de mais você ainda quer?
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Por tudo isso, sinto-me amargurada.
E nem um mísero desejo tenho mais.
Não quero nada, tenho nojo, enfastiada,
a mim me basta dormir em qualquer cais.
Não fica sempre
embalada em belo sono.
Inda que tente,
a vida não se passa em sonho.
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Por isso mesmo, já acordo derrotada.
Sei que vilões virão beber o meu sangue.
O sacrifício não me adiantará em nada.
O que me espreita é mais maldade ali adiante.
Tens que encarar, não é o mal que sempre vem.
Vá pra estação, pode haver uma supresa.
Algumas malas estão vindo pelo trem,
Vai ter fartura, e muita gente em sua mesa.
E nem um mísero desejo tenho mais.
Não quero nada, tenho nojo, enfastiada,
a mim me basta dormir em qualquer cais.
Não fica sempre
embalada em belo sono.
Inda que tente,
a vida não se passa em sonho.
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Por isso mesmo, já acordo derrotada.
Sei que vilões virão beber o meu sangue.
O sacrifício não me adiantará em nada.
O que me espreita é mais maldade ali adiante.
Tens que encarar, não é o mal que sempre vem.
Vá pra estação, pode haver uma supresa.
Algumas malas estão vindo pelo trem,
Vai ter fartura, e muita gente em sua mesa.
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