domingo, 31 de maio de 2009

Pingo d'água

Se muito pouco, não vem ao caso.
Nada melhor que um novo caso.

Muito cuidado rapaz!
Enganam as aparências.
Tudo pode ser um zas, trás!
E você permanecer na carência.

Pouco importa se pouco durar.
Veja só como a baleia, por momento,
corta todo o sofrimento,
quando pula a respirar.

Sim, mas o céu lá permanece,
à disposição, a seu comando.
Ela sobe quando lhe apetece,
E festeja mergulhando.

Bem, que queres de mim?
Contento-me com a migalha.
Pingo d' água adia a morte pro fim.
Eu vou pra Maracangalha!

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