Dos instrumentos da mente

Hoje venho lhe propor um meio de melhor ordenar seu sistema de inteligência. Você aí, à esmo, aguardando um vento de pôpa, pode pelo menos direcionar seus pensamentos, justamente com tal fito. Nada, absolutamente nada existiria se não fosse um conjunto de coincidências, e elas podem ser encadeadas por mentalizações. A atenção energiza; a intenção modifica. Normalmente não voltamos nossa atenção ao invisível, mas tudo que acontece ali tem sua origem. A sabedoria está no plano espiritual. Sua alavanca mais poderosa, quiçá a decisiva, é o pensamento em sua forma mais pura: a meditação.
A tanto comece com mantras. Man é o som fundamental da mente; e tra, vem de instrumento. Destarte, mantra significa "instrumento da mente".
Em todas as tradições os mantras são entoados para criar vibrações especiais, sons do universo que criam algo do nada, desse modo carreando a energia do não-manifestado ao manifesto.
Ao encetar as trilhas, você cria a intenção, e a seguir permite que a inteligência não-local vasculhe o EspaçoTempo para sincronizá-lo com milhões de eventos individuais que precisam ocorrer para que a intenção se realiza. Isso é tudo que você precisa fazer. Cuidado, apenas, com o ego, que pode bloqueá-lo. Para saber desta comum incidência, basta avaliar a ansiedade. Sempre que a tentativa se vê envolta na ansiedade, você está ofuscado pelo ego. Seu verdadeiro eu não tem stress. Suplantamos isso pelo heliotropismo, o sistema que permite as plantas correrem em direção da luz, não de si própria. Este caminho são melhor atingidos pelos mantras, pelos intrumentos da mente dos quais lhe falo.