sábado, 28 de fevereiro de 2009

Limits


O que lhe agrada?
Aqueles olhos,
mas do brilho que eles tinham.

A vibração por futuro premente,
mas é estalo, ele foge da gente.
Sobra o presente, que continha.
.
Falas em tempo, mas ele não é concreto.

O tempo flui, como tudo o mais.
Dizem que ao pó retornaremos.
Pó é concreto, mas nada jaz.
Se nada é presente, o que satisfaz?

O alívio de que a morte não é o fim.
Nossos olhos são limitados.
Por eles vemos os fins.
Mesmo à frente voltados,
só imaginamos os bons fins.
Nada contudo tem fim,
Exceto a ilusão, de corpo alado.

Nenhum comentário: