sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Conforto

.

Seu nome jamais esqueço.

Não por nada, diz rainha.
Há quem diga que não mereço;
é a sua gente, que faço a linha.

.
.
Acalme-se minha senhora.
Sei que tudo percebes,
exceto meu pensamento de agora.

Muito lhe devo, nada me deves.

Por isso só aparentemente,
sumi do abrangente raio.
Saí do alcance das gentes,
ora termino o balaio.

Com ele voltarei repleto,
de doces e mis utensílios.
Acharei o que te é de afeto,
confortarei todos teus filhos.

Elas merecem o melhor,
não de buteco de esquina.
Levo seus nomes de cor,
a lhes colocar bem acima.

Já no fim da empreitada,
vou dar jeito, de verêda,
pra tornar você, amada,
confortada, na alameda.

Nenhum comentário: