
Dessarte, ser rico é ter tempo.
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Em princípio todos percorremos a mesma trajetória, de modo que ele se apresenta igual a velhos e jovens, por isso a esperança não é privilégio de quem tem muito pela frente. Raros gozam o tempo, como também poucos ricos se aprazem com o que tem.
A sala de aula é pródiga em produzir perda de tempo.
Não são poucos os que se deixam levar por ventanias, e com isso tudo se desvaloriza, a começar pelo tempo. Modas, bens materiais, as futilidades dos costumes coletivos são flagrantes da vida real. O que dizer da frivolidade da menina-moça na frente da vitrine, supondo que uma vestimenta lhe transforme em Cinderela? E de nós, quantas vezes não nos deixamos levar por estéreis paixões, e alguns dão os dedos para sentarem num reluzente, quando não para tomar da Previdência, como foi o caso de um por demais conhecido? O que faz para um objetivo de maior monta?
Parte da chamada sociedade almeja uma coluna social, mas a foto é pro forma. Ao baixar a a máquina, com ela vai o sorriso, no way.
Certo, futilidades distraem e distrações preenchem, dão alegrias.
Ainda que fugazes, elas podem e devem fazer parte de um cotidiano.
Mas parte, somente, por favor, e muito pequenina,
que tal apenas um dígito?
Um bom findi pra você, bem espairecido, se merecido.
Se não, também.
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