Somos todos problemáticos
cegos, mancos, todos carentes.
Somos pobres indigentes,
a vagar como lunáticos.
Lunáticos porque nada abate,
nem a falta, a lacuna querida,
nem a saudade da vida
que se foi em xeque-mate
Êta chaga bem doída,
contínua com a própria vida.
Não tenho sequer afazer,
Que não lembre daquele goleiro,
um guri alvissareiro
que desistiu por confuso,
me levando em parafuso.
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